Já falei que estava trabalhando, e todos sabem que cruzar a região metropolitana num 2.0 com AR ligado é coisa para quem tem dinheiro, logo, vamos de Rio Doce Piedade, a Barca do Caronte moderno; qualquer dia entrego duas moedas ao motorista.
Mas acontece que mesmo neste sufoco desgraçado para conseguir ser um bom PROLETÁRIO e bater o ponto (pense numa coisa que odeio é esse reloginho) vez por outra eu olho o Recife.
Recife é mágico. Eu vejo Yerushalaim em cada esquina. Vejo rostos Judeus em cada um que cruza meu caminho. Recife das putas e dos doidos, protegidos sob o pálio solar. Recife das igrejas que eram Lojas e das Lojas que eram Snogas, de Igrejas que nunca foram Igrejas. Recife do descaso politico de um irresponsável. Mas Recife tão pura e purificada pela Micvá dos Rios que teimosamente insistem em banha-la.
Recife é isso!
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